Neymar ser "caçado" em campo não é novidade. Na vitória sobre o Comercial por 2 a 0 na última quarta-feira, o camisa 11 saiu de campo reclamando da defesa adversária.
"Estou todo dolorido, o cara me pegou ali. Eu tive que sair de uma bola se não iam me quebrar, no carrinho", falou Neymar após a partida.
Para se recuperar das pancadas sofridas, o jogador passou por um procedimento chamado 'Dry Needling', derivado da acupuntura, onde são aplicadas agulhas no local dolorido para acelerar o processo de recuperação da musculatura.
O jogador postou nesta quinta-feira duas fotos na sua página no Twitter em que mostrava o procedimento.
O fisioterapeuta do clube, Rafael Martini, explica que o agulhamento seco não é um recurso novo. Mas esclarece que o camisa 11 foi o único a passar pelo tratamento por causa de uma joelhada recebida na partida contra o Comercial.
Além disso, Neymar passou por gelo e eletroanalgesia, quando o jogador recebe aplicações de correntes elétricas sobre o tecido nervoso.
Muricy Ramalho reclamou após o triunfo santista.
"Estão abusando do rodízio. Ele não se joga, é falta. Falo isso pensando na Copa de 2014. Ele é muito forte fisicamente, mas uma hora vai acontecer de não aguentar. Temos de proteger o jogador, pois ele é fundamental para a Copa. Se o Brasil quer ganhar, temos de ter o Neymar em campo", afirmou o técnico santista.
Outro que saiu em defesa do atacante foi o volante Arouca.
"Dá para ver que o Neymar apanha muito. É um jogador de qualidade, rápido, leve e de recursos. Concordo com o Muricy. Estão fazendo um rodízio, um jogador para marcar o Neymar não consegue. Leva o cartão, passa para outro. Acredito que o juiz logo que começa o rodízio tem que dar o cartão. Um jogador precisar fazer cinco faltas para levar um cartão fica difícil. Ele não comenta, não. Ele sofre bastante, sofre calado, mas tem 20 anos, quanto mais bate, mais vai para cima", declarou.
Mas pouco depois o volante se contradisse. Ao ser questionado sobre como marcaria o camisa 11, Arouca deixou claro que seguir o atacante é um problema para qualquer jogador.
"Difícil, muito difícil [marcá-lo]. Pois além de ser leve, com muitos recursos, sai para o lado direito, esquerdo, é rápido na movimentação. Da até para entender a maneira como tentam pará-lo. Não dá para ir só na bola", revelou.
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