25 de fev. de 2011

Câmara de Crioterapia a 130º C Negativos

A técnica assusta: encarar uma temperatura duas vezes mais baixa do que a registrada no inverno da Antártida.

Terapia do gelo também tem usos estéticos.

A promessa da crioterapia, método terapêutico que resfria o corpo, é combater o estresse e ajudar na recuperação de lesões musculares.

A única câmara no Reino Unido fica no resort e spa Champney Tring, a 60 km de Londres. Cada sessão custa 50 libras (cerca de R$ 140).

Entre os corajosos que frequentam essa câmara estão celebridades tipo a atriz Pamela Anderson, esportistas como o piloto de corrida Mike Cowan e políticos, como o ex-primeiro ministro Tony Blair.

Por curiosidade mais do que necessidade, há dois anos, a estudante Sam Foot, 17, e a mãe Sally Foot, 50, experimentaram a crioterapia.

"Na primeira vez fiquei ansiosa, agora me controlo. O frio na câmara é diferente do que você sente na rua. É mais suportável", diz Sally.

Ela e a filha se submetem à terapia toda semana. "Gosto de fazer antes da ginástica. Dá mais resistência para encarar exercícios", diz Sam.



Vermelho de frio, o piloto de corrida Mike Cowan entra no espaço climatizado da terapia com o modelito obrigatório, que não inclui cachecol


A TÉCNICA

Há um ritual antes de entrar na câmara. Hidratantes ou perfumes são proibidos.

Para enfrentar as temperaturas negativas são necessários uma máscara no rosto, uma faixa na cabeça que cobre o ouvido, dois pares de meia de lã até os joelhos, dois pares de luva, dois shorts, dois tops (no caso das mulheres), faixas nos braços e nas coxas e tamanco de madeira.

Antes, ainda é preciso ficar uns minutos em frente a um ventilador, para garantir que a pele esteja totalmente seca.

O fisioterapeuta zera o cronômetro e a pessoa entra primeiro numa câmara a -60ºC.

Por dentro, parece sauna seca, as paredes são de madeira. Mas há gelo no chão.

A passagem dura 30 segundos. Ela é interligada à segunda câmara, com temperatura a -130ºC. Lá é preciso ficar por três minutos.

A orientação é se movimentar, andar em círculos, mexer braços e mãos.

"Quem não aguenta ficar os três minutos pode sair antes, mas o ideal é ficar pelo menos dois minutos", diz a fisioterapeuta Renata Zejer, especialista na técnica.

Ao sair da câmara, a primeira coisa a fazer é retirar os tamancos de madeira, que ficam congelados.

Em seguida, são feitos exercícios físicos na bicicleta e em plataformas vibratórias.

A técnica começou no Japão, em 1880, mas foram os poloneses que regularam a temperatura e o tempo de exposição ao frio na câmara.


OS BENEFÍCIOS

O choque provocado pelo frio faz o sangue correr da periferia do corpo para os órgãos centrais. "Essa mudança libera adrenalina e serotonina, o que dá bem-estar, e endorfina, que alivia a dor", diz o médico Michael Curtin.

O fluxo de sangue nas regiões periféricas aumenta em até quatro vezes quando a pessoa sai da câmara, segundo Curtin. "O aumento súbito faz com que o sangue mais oxigenado alcance tecidos machucados e promova uma recuperação mais rápida."

Os especialistas recomendam pelo menos dez sessões para que a técnica reduza a dor e combata o cansaço.


Reportagem Equilíbrio e Saúde - Folha de São Paulo

17 de fev. de 2011

Tecnologia no Esporte

Aos poucos, o exercício do dia a dia beneficia-se cada vez mais de produtos hi-tech!

Após uma Copa do Mundo e a dois anos da próxima Olimpíada, os olhos de todos se voltam para os esportes, sobretudo diante da expectativa dos grandes eventos com sede no Brasil. Toda a torcida fica ainda melhor quando as disputas podem ser prestigiadas em grandes televisores, com potente sistema de som ou excelente resolução. Mas a tecnologia não beneficia só os consumidores. A evolução está também cada vez mais presente em cada prática esportiva, influenciando o desempenho dos atletas.

A presença de aparatos tecnológicos nos esportes pode ser percebida de diversas maneiras, e isso vai muito além do uso do Nintendo Wii como forma de exercícios físicos diários. No vôlei, por exemplo, há meios de auxílio principalmente ao técnico do time. Com estatísticas baseadas no desempenho de cada jogador, ali na quadra mesmo, durante o jogo, a comissão técnica tem as informações necessárias para tomar as decisões de substituição. Um esporte tipicamente hi-tech é a natação. Até os treinos são acompanhados por computadores, que conseguem detectar detalhes como a velocidade das braçadas. Os maiôs especiais, porém, que vinham sendo utilizados pelos recordistas para ganho de velocidade e flutuabilidade, foram proibidos pela Federação Internacional de Natação (Fina), que determinou um padrão para as roupas.

Outro exemplo de esporte bem adequado aos tempos modernos é o futebol americano. Nele, é comum que alguns jogadores usem pontos eletrônicos durante as partidas para, por meio deles, ouvirem as instruções do técnico. Em 2001, o técnico Wanderley Luxemburgo tentou usar a estratégia em uma partida de futebol, quando então trabalhava no Corinthians, dando um ponto eletrônico a Ricardinho, capitão do time, e outro ao goleiro Maurício. E a tentativa não foi bem-vista pelos cartolas. Desde então, tornou-se proibido utilizar qualquer eletrônico para falar com os jogadores durante disputas do esporte.
Por sinal, o futebol é considerado uma prática pouco sofisticada, apesar das inovações que já surgiram para a leveza e a durabilidade da bola, a eficiência das chuteiras e a absorção do suor pelas camisas. A não adesão à bola inteligente — com um chip no interior para detectar o momento da pontuação e, assim, auxiliar a arbitragem em lances duvidosos —, pelo Comitê Executivo da Fifa, foi um fator que reforçou a propagada tese de que o esporte mais querido no Brasil seja mesmo muito tradicional. A mesma tentativa de implantação ocorre no vôlei, com um projeto da Penalty que custou US$ 2 milhões e ainda não está em uso.

Apesar de alguns exemplos contrários, em cada esporte é possível perceber sinais da presença constante da tecnologia: as marcas de provas de saltos em distância são registradas por computadores — bem diferente de como era tudo na época do bicampeonato olímpico do paulista Adhemar Ferreira da Silva, em 1952 —, e assim por diante. Enfim, há notebooks, câmeras, palmtops e softwares em uso para auxiliar na definição do resultado de uma partida, sem falar na influência da internet nos treinamentos dos atletas.

E é justamente o atleta do dia a dia quem também pode aproveitar tamanho ganho tecnológico para tentar aprimorar sua prática individualmente: os tênis de corrida proporcionam mais conforto, agilidade e leveza, além de protegerem o pé, e os tecidos das camisas também já são capazes de garantir um melhor desempenho nas mais diversas atividades, absorvendo rapidamente o suor, enquanto o marcador cardíaco preso ao pulso ajuda a programar o treino pelo GPS.


Caso alguém se interesse em começar a praticar algum esporte, inspirado pelo momento que vive o Brasil, encontrará uma infinidade de recursos que podem auxiliá-lo no que precisar. Para começar, é possível selecionar uma academia bem equipada com o que há de mais moderno no mercado, ou ainda recorrer a produtos para, sozinho, monitorar o próprio desempenho e evolução. É hora de sair de perto da TV e tornar-se você mesmo um atleta.
Dr. Daniel D´Attilio
Fisioterapeuta

11 de fev. de 2011

LIPOSSOMA DE GIRASSOL - O Fim da Gordura Localizada

A nova concepção do produto traz à ao mercado um produto que manteve suas caraterísticas originais, com as vantagens:
      - mais estável
      - mais eficiente e
      - com menores reações adversas.

Trata-se de uma associação dos Lipossomas de Girassol, agora mais concentrado, a 6,8% à ação termogênica, potencializadora e catalisadora de lipídeos da L-Carnitina 500mg/5mL.

Porque a escolha da L-Carnitina?
Ao longo destes dois anos de estudos sobre os lipossomas de girassol, desde seu lançamento no mercado da medicina estética, as prescrições médicas mais freqüentemente recebidas eram de associações dos Lipossomas de Girassol 5% com Colina 500mg/2mL, e Lipossomas de Girassol 5% e L-Carnitina 300mg/2mL. A partir disso, pesquisas e compilações bibliográficas foram feitas, para testar essas associações em relação à redução de gordura localizada.


As pesquisas nos revelaram que a associação das ampolas de Lipossomas de Girassol 5% , com L-Carnitina 500mg/mL, nos trazia um produto diluído, com 10 mL de volume, menor ação em relação à redução dos vacúolos adipocitários e maior dor local. Sem esquecer de citar que, a estabilidade físico-química da mescla era frágil, podendo tornar o produto inviável tanto do ponto de vista farmacotécnico quanto do ponto de vista médico.

A partir daí, foi desenvolvido em um único produto, em ampolas de 5mL um produto que na concentração de Lipossomas de Girassol a 6,8% + L-carnitina 500mg/5mL tornava-se estável, e nos testes tanto físico-químicos, quanto nos estudos

Nos estudos in vitro e in vivo, foram comparados o efeito dos seguintes produtos:
      - Lipossomas de girassol a 5% ;
      - Lipossomas de girassol a 6,8%; e
      - Lipossomas de girassol 6,8% com L-carnitina 500mg/5mL.


Os resultados nos apontam os lipossomas de girassol 6,8% (+L-carnitina 500mg/5ml) comprovadamente são a melhor escolha no tratamento de gordura localizada.

Seu protocolo de administração é local, utilizando-se as técnicas de infiltrações subcutâneas, ponto a ponto, por 8-10 semanas, somados a mudanças de hábitos e diminuição de sedentarismo dos pacientes.




Dr. Daniel D´Attilio
Fisioterapeuta
Cel. (11) 9123-5044
Fonte: Laboratório Biometil






GOSTARIA DE SALIENTAR QUE EU COMO FISIOTERAPEUTA NÃO REALIZO ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO, SOMENTE QUEM PODE REALIZAR APLICAÇÕES E RECEITAR MEDICAMENTOS É O MÉDICO. ESSE POST SOMENTE FOI COLOCADO AQUI COMO UM INFORMATIVO, CASO QUEIRA REALIZAR ESSE TIPO DE PROCEDIMENTO, PROCURE UM MÉDICO ESPECIALIZADO NESSA TÉCNICA.

5 de fev. de 2011

CORE TRAINING


Hoje em dia, ouve-se muito falar em "Core Training", mas pouca gente sabe realmente do que se trata esse treinamento. O Core Training traz uma proposta bem diferente, principalmente, para aqueles que sempre temiam por lesões ao ingressarem em uma atividade física qualquer. Ao contrário das atividades normalmente encontradas, o trabalho do Core focaliza em estabilizar músculos que normalmente não conseguimos "trabalhar" e preparam nossa postura tanto para atividades diárias quanto para nossa prática esportiva preferida.


A estabilização, o maior objetivo alcançado com esse trabalho, é a habilidade de mover qualquer parte do corpo enquanto se move outra, ou seja, é uma medida de estabilidade. Por exemplo, se você realiza um agachamento, precisa ter a capacidade de manter o corpo ereto e equilibrado. A falta de estabilidade acarretará um maior estresse às articulações e obviamente a eficácia do exercício estará prejudicada, o que pode causar um grande impacto na performance das atividades.

O Core Training, principalmente no segmento Core Balance, também é considerado um trabalho efetivo de propriocepção, ou seja, por desafiar o praticante em situações de instabilidade nos movimentos colocando as articulações em situações de risco ativará impulsos proprioceptivos que são integrados em vários centros sensoriomotores para regular automaticamente os ajustes na contração dos músculos posturais, mantendo assim o equilíbrio postural geral. Assim, por exemplo, sensações de pressão em alguma parte das solas dos pés indica que o corpo está posicionado mais anterior ou posterior, levando a informação para que os músculos reajam para favorecer o equilíbrio numa plataforma.

Com o treinamento dos exercícios no core (centro do corpo), o praticante terá condições de fortalecer a musculatura agonista e antagonista do tronco, ou seja, os constantes movimentos para frente e para trás, na tentativa de conseguir se equilibrar, fortalecerão músculos dorsais e abdominais estabilizando a postura.

Podemos utilizar simplesmente o solo estável, ou plataformas instáveis, como a bola suíca, balanços ou tábuas proprioceptivas, onde o praticante terá condições de executar movimentos diferentes e rítmicos, total ou parcialmente sobre a plataforma, tão bem como simples movimentos do dia-a-dia, trabalhados em diferentes planos e eixos.

Para tanto, temos cada vez mais estudos e pesquisas específicas sobre este tema que trazem informações que só vêm a enriquecer mais ainda os conhecimentos acerca da área, e corroboram com a necessidade crescente da implantação e conscientização da importância do treinamento do Core. Sejam nos estúdios de Pilates (o uso do "Power-house"), sejam nas academias ou centros esportivos, estes exercícios tendem ser cada mais utilizados, tanto para fortalecimento, quanto para treinos de estabilização e prevenção de lesões.

Dr. Daniel D´Attilio
Fisioterapeuta
Cel. (11) 9123-5044

 
As informações deste blog tem objetivo de informar e propagar o conhecimento. Não estão aqui em caráter de consulta, tampouco substituem a consulta médica ou fisioterapêutica. Os profissionais de saúde são os únicos indicados para avaliar e traçar a conduta necessária caso a caso. Se estiver com algum problema, procure um profissional de saúde.