13 de dez. de 2010

David Beckham faz Pilates

O jogador David Beckham, sempre teve uma preocupação com seu físico, seja por causa de sua profissão, ou mesmo por vaidade.
Agora o jogador resolveu praticar Pilates, para conseguir ganhar elasticidade. Beckham disse que desde que começou à praticar a atividade, durante 1 hora por dia, sente-se melhor.
Animado, Beckham disse que deseja garantir mais tempo nos campos, matendo seu corpo tonificado, forte e elástico.
O primeiro contato que o jogador teve com o Pilates, foi quando estava no clube italiano Milan, já que o clube exige que seus jogadores façam a atividade porque ajudam com o equilíbrio e a elasticidade.
Para ter uma noção dos benefícios, Beckham conseguiu reduzir a gordura corporal de 13,7 por cento para 8,5, além claro de tonificar seus músculos.

O CAMPEÃO DE FUTEBOL INGLÊS
A Premiership, o campeonato inglês de futebol é uma das ligas profissionais de futebol mais disputadas do mundo. Jogadores de várias partes do mundo são recrutados para participar desta competição e levar suas respectivas equipes ao título inglês. Ser um time de destaque nesse clima tão competitivo não é nada simples.
O campeão da temporada 2009/10 é o Chelsea FC. Não é de se estranhar que o campeão inglês se beneficie do método Pilates.
Lynne Robinson, co-fundadora e diretora da Body Control Pilates Education e da Body Control Pilates Association, utiliza o método Pilates com a equipe do Chelsea Football Club desde fevereiro de 2009 onde realiza um trabalho de prevenção de lesões e reabilitação. Como resultado da utilização do método, o time teve melhor preparo em relação ao desgaste físico devido à maratona de jogos, menor frequência de jogadores no setor de reabilitação do time, entre outros fatores que auxiliaram a equipe a obter o título do campeonato.

Dr. Daniel D´Attilio
Parte do Texto Retirado da Internet

7 de dez. de 2010

Kinesio Tapping no Esporte


O Método Kinesio Taping assumiu a Reabilitação e a Medicina Esportiva como uma tempestade. Este método de Bandagem Elástica surpreendente foi desenvolvido pelo Dr. Kenzo Kase há mais de 25 anos no Japão e hoje este Tape se tornou rapidamente o padrão ouro, ou deveríamos dizer padrão "platinum", para o uso de bandagens funcionais e reabilitação terapêutica. As bandagens utilizam um design exclusivo e patenteado para tratamento de doenças musculares e redução do linfedema.

O Método de Kinesio Taping® envolve um taping sobre e ao redor dos músculos, a fim de auxiliar e dar suporte ou para evitar uma contração muscular excessiva. A primeira técnica que dá ao praticante a oportunidade de realmente dar apoio, mantendo uma gama completa de movimento. Isso permite ao indivíduo participar da sua atividade física normal com a ajuda funcional. A segunda técnica, o que é mais comumente usado na fase aguda da reabilitação, ajuda a evitar excesso ou sobre-contração e ajuda a fornecer a facilitação do fluxo de linfa, por um período completo de 24 horas.

As técnicas incluem Correção mecânica, linfático, ligamentar/tendão, fáscia, espacial e funcional. Estas bandagens podem ser usadas em conjunto com outras terapias, tais como crioterapia, hidroterapia, massoterapia e estimulação elétrica. O Kinesio Taping afeta a ativação do sistema neurológico, o sistema circulatório venoso e de fluxos linfáticos, temperatura corporal, etc.

Este método permite ao indivíduo a receber os benefícios terapêuticos, 24 horas por dia, com tanto conforto e facilidade, porque pode ser usado por vários dias. Atualmente, Kinesio Taping é utilizado em hospitais, clínicas, escolas e equipes esportivas profissionais.


O que é Kinesio Taping?

As bandagens elásticas utilizadas foram criadas com um design único perfeito para aplicações em kinesio taping. Suas propriedades são diferentes de outras bandagens esportivas e foram desenvolvidas para um excelente resultado no tratamento muscular, redução de linfoedema e outras patologias importantes.

As bandagens são aplicadas sobre o músculo e em envolta deles para dar assistência e suporte prevenindo overuses (contrações excessivas), melhorando a amplitude dos movimentos, facilitando o retorno venoso e linfático, com a vantagem de ser utilizada por 24h por dia e até 5 dias com a mesma aplicação, desde que realizado a limpeza correta da pele e boas ancoragens. As técnicas incluem Correção mecânica, linfático, ligamentar/tendão, fáscia, espacial e funcional. Estas bandagens podem ser usadas em conjunto com outras terapias, tais como crioterapia, hidroterapia, massoterapia e estimulação elétrica.  O Kinesio Taping afeta a ativação do sistema neurológico, o sistema circulatório venoso e de fluxos linfáticos, temperatura corporal, etc.

Algumas características do Kinesio Tape:
  •          - 100% de algodão e livre de látex;
  •          - Alongamento de 30 a 40% do comprimento total;
  •          - A cola da bandagem é ativada pelo calor;
  •          - Permite trocas gasosas pela pele;
  •          - Apresenta uma textura suave semelhante à pele;
  •          - Facilmente tolerada;
  •          - Permite movimentos mais funcionais diferentes de outras bandagens esportivas;
  •          - As propriedades elásticas dão suporte muscular diminuindo a sua fadiga.
  •          - Facilita a liberação muscular e melhora o fluxo linfático, diminuindo a dor.
  •          - Pode ser utilizado por até 5 dias com uma única aplicação;

As patologias tratadas:

O Kinesio trata de uma grande variedade de condições, devido à sua capacidade de aliviar a dor, reduzir a inflamação, relaxar os músculos, melhorar o desempenho e facilitar a reabilitação, apoiando os músculos em movimento.
  •          - Disfunção da ATM;
  •          - Dores de cabeça (tensão);
  •          - Whiplash – Síndrome do chicote;
  •          - Torcicolo
  •          - Impacto do Ombro - subluxação/Lesão do Manguito Rotador
  •          - Tendinite bicipital;
  •          - Epicondilite medial e lateral
  •          - Dedo em gatilho
  •          - Síndrome do desfiladeiro torácico
  •          - Pé Caído
  •          - Hérnia de disco
  •          - Ciatalgia
  •          - De Quervains
  •          - Lombalgias
  •          - Sacroileítes
  •          - Síndrome do piriforme
  •          - Dedo em garra e hálux valgo
  •          - Entorse de tornozelo
  •          - Lesões Meniscais
  •          - Osteoartrite do joelho
  •          - Fascite plantar
  •          - Edema Pos-operatório ou traumático
  •          - Síndrome dos isqueos-tibiais
  •          - Paralisia  de Bell
  •          - E muitas outras

Texto Retirado do Site kinesio.net.br

3 de dez. de 2010

Pilates no Esporte


O desempenho atlético depende não somente do treinamento esportivo, mas também da prevenção de lesões que possam prejudicar o treinamento do atleta e promover seu afastamento de competições.
Um dos fatores de risco para lesões no esporte estão relacionadas aos desequilíbrios musculares que podem estar presente no atleta devido à  diferença de força e flexibilidade entre grupos musculares que atuam sobre uma mesma articulação. O tratamento dos desequilíbrios musculares consiste em promover o reequilíbrio das cadeias musculares, alongando-se a musculatura que está encurtada e fortalecendo a que está fraca. Um dos recursos utilizado com a proposta de promover o reequilíbrio muscular é o método Pilates.
A reabilitação e prevenção de lesões através do método Pilates visam à modificação no padrão de movimentos através do treinamento de toda cadeia cinética, em todos os planos motores, em vez de isolar um músculo. O treinamento de estabilização dinâmica do POWER HOUSE, constitui a base do método, desenvolvendo os músculos necessários para a estabilização da pelve e da coluna vertebral.
O POWER HOUSE também conhecido como o “centro de força”, é constituído pelo grupo de músculos do tronco que ficam ao redor da coluna e abdome. A estabilização do POWER HOUSE é essencial para a distribuição da carga entre a coluna, pelve e cadeia cinética e importante para os movimentos funcionais dos membros nas atividades esportivas. As técnicas de fortalecimento do POWER HOUSE são utilizadas na prática esportiva com o objetivo de aumentar o desempenho e prevenir lesões.
O treinamento através do método Pilates pretende melhorar a flexibilidade geral do corpo e busca a saúde através do fortalecimento do POWER HOUSE, melhora da postura e coordenação da respiração com os movimentos realizados. Visando o movimento consciente sem fadiga e dor, o método baseia-se em seis princípios: a concentração, a respiração, a centralização, o controle, a precisão e o fluxo de movimento
Para se obter um bom resultado através do treinamento com o método Pilates é necessário realizar inicialmente uma avaliação com profissionais especializados, composta por análise postural completa, testes de flexibilidade, testes de força muscular e de desequilíbrio muscular. A partir daí, é possível identificar os grupos musculares comprometidos, assim com suas causas e possíveis conseqüências.
Após a avaliação do atleta, é possível selecionar os exercícios adequados para promover o fortalecimento dos músculos com déficit de força muscular e o alongamento da musculatura que se encontra encurtada, prevenindo desta forma desequilíbrios que poderiam causar lesões e reduzir seu desempenho.
Composto por exercícios que podem ser realizados no solo (Matt), bola e aparelhos especialmente desenvolvidos para o método, é possível, através da simulação de gestos esportivos, tais como a pedalada, braçada, chute, entre outros, realizar o treinamento funcional do POWER HOUSE, essencial para o desempenho atlético.

1 de dez. de 2010

PUBALGIA NO FUTSAL

O termo pubalgia e pubeíte são termos sinônimos para relatar a afecção que comete a região do quadril onde se insere a musculatura do reto abdominal e origina-se a musculatura adutora da coxa, ambos intermediados pela sínfise púbica e pelo músculo púbis.
Estatisticamente a incidência de lesões pubianas no futsal é menor do que as relacionada ao futebol. Algumas razões diferenciais poderiam explicar tal motivo, mas de outra forma, encontraríamos também razões para explicar um possível aumento de sua incidência no futsal.
Por exemplo, se de uma forma o futebol possui piso de jogo e uma dimensão do campo onde exige uma força maior da musculatura adutora e abdominal, o futsal, onde a bola rola com mais facilidade, exige uma freqüência maior de passes pelo dinamismo do jogo e com uma bola mais pesada.
O importante é saber que tanto no futebol quanto no futsal já vem a algum tempo diminuindo sua incidência e também seu tempo de reabilitação.
A profilaxia é bem mais presente pois já se sabe muitos motivos que levam que levam à pubalgia. As razões da diminuição do tempo de tratamento também são baseadas nos conhecimentos mais aprofundados da patologia.
O púbis em si, é um pequeno músculo localizado entre a sínfise púbica no complexo do quadril que ainda possui o osso íleo e ísquio. Por algum motivo o púbis começa a ser agredido entre a sínfise púbica de maneira pressionado ou estirado. O principal motivo deve ser logo descoberto e combatido para um tratamento mais eficaz.
As dores iniciais normalmente aparecem na região adutora mas um exame completo deve ser bem feito e de maneira rigorosa para eliminar dúvidas de outras patologias que surgem com os mesmos sintomas como por exemplo a própria lesão do adutor, hérnias inguinais, infecções do trato urinário ou vias espermáticas e no caso da mulher afecções relacionadas ao útero e ovário. Dá-se o nome disto de Diagnóstico Diferencial e normalmente um exame de ressonância nuclear magnética da região ajudar a esclarecer, mas um exame clínico realizado demonstra cerca de 95% do diagnóstico final.
Caso se tenha desequilíbrio da musculatura envolvida na região a pubalgia deve aparecer com mais freqüência. Encurtamentos da musculatura posterior da coxa fazem uma báscula anterior do quadril e estressa o púbis, encurtamentos da musculatura adutora geram tração inferior do quadril assim como encurtamentos do reto abdominal geram tração superior do quadril e, ainda, fraqueza do reto abdominal promove a falta de estabilização desta articulação. Todos estes motivos podem dar início a pubalgia.
Então, entendeu-se, que o tratamento clínico e de fisioterapia é indispensável mas o melhor caminho é o relaxamento destes três grupos musculares com exercícios de flexibilidade e numa fase adiante, sem dores importantes, a associação com exercícios isométricos da musculatura da parede abdominal é fundamental também para estabilidade final do quadril.
Um programa de exercícios posturais também é necessário para manter todo complexo do quadril sempre equilibrado com sua musculatura e colaborar com o tratamento e profilaxia. Assim, a questão final, acaba sendo BIOMECÂNICA.
O período costumeiro para protocolo de tratamento sempre gerou em torno de 03 meses para depois se tomar medidas mais agressivas no caso de não melhora, como a infiltração e intervenção cirúrgica.
Mas o diagnóstico rápido e correto e um bom recurso terapêutico associado ao entendimento biomecânico estão levando à redução absoluta deste tipo de lesão.

E pelos mesmos motivos, as intervenções profiláticas estão tratando de acabar vagarosamente com as pubalgias.


Dr. Renato M. Jorge 
Fisioterapeuta da Malwee Futsal

22 de nov. de 2010

CASO CLINICO - Ruptura da fáscia plantar

CASO CLINICO


História clínica: paciente do sexo masculino de 37 anos com dor na região plantar do pé direito há 1 mês. Refere dor após jogo de futebol (Atleta Profissional de Futsal). 

Hipóteses diagnósticas: ruptura da fáscia plantar.

Exame solicitado: ressonância magnética do pé direito




Ressonância magnética do pé direito

Cortes sagitais (lateral para medial), sequência STIR 
(a, b)
(a, b) Descontinuidade das fibras da porção proximal da fáscia plantar (setas pretas).

Espessamento heterogêneo da fáscia plantar (setas brancas).





Cortes coronais (posterior para anterior), sequência STIR (c, d)
(c) Indefinição das fibras da fáscia plantar (entre setas).



(d) Espessamento heterogêneo da banda medial da fáscia plantar (entre setas).



Corte axial, sequência STIR (e)
(e) Espessamento heterogêneo da fáscia plantar, com ondulação e retração distal (seta preta).

Coleção líquida no intervalo da lesão (seta branca).



Diagnóstico: ruptura da banda medial da fáscia plantar; fasceíte plantar de base; hematoma.

Recomendação de imagem: ressonância magnética.

Dr. Daniel D´Attilio

17 de nov. de 2010

NAASSER MENDES - FISIOTERAPIA ESPORTIVA






Dr. Daniel D´Attilio


Esse vídeo mostra o trabalho realizado pelo Fisioterapeuta Naasser Mendes, onde foi feita a reabilitação nos atletas do Ceilândia Esporte Clube. Naasser Mendes foi Fisioterapeuta do Brasiliense Futebol Clube em 2008 e 2009, onde foi bi-campeão estadual e tri-campeão em 2010, pelo Ceilândia. No ano de 2010 assumiu o Vôlei UPIS/Brasília, onde disputou a Superliga Masculina de Vôlei e também foi convidado pra ser membro da comissão técnica da Seleção Brasiliense de Futsal Feminino.

15 de nov. de 2010

Entorses do tornozelo

Patogênica e mecanismo da lesão.
As entorses do tornozelo estão entre as lesões mais comuns encontradas na medicina desportiva. As lesões ligamentares do tornozelo podem ser classificadas de acodo com a sua localização ou com o mecanismo da lesão.

Entorses em inversão.
A entorse do tornozelo em inversão, que resulta em lesão aos ligamentos laterais, é de longe o mais comum. O ligamento talofibular anterior é o mais fraco dos três ligamentos laterais. A sua principal função é ter a subluxação anterior do tálus. Esse ligamento é lesado na posição diversal, flexão plantar e rotação interna. Os ligamentos calcaneofibular e talofibular posterior também estão propensos a sofrer entorses em inversão à medida que a força de inversão é aumentada. O aumento da força de inversão é necessário para romper o ligamento calcaneofibular. Como ligamento taleofibular posterior evita a subluxação posterior do tálus, as suas são graves, como são os casos de luxações totais.

Entorses em eversão.
A entorse do tornozelo em eversão é menos comum do que a entorse do tornozelo em eversão é menos comum do que a entorse no tornozelo por inversão, em grande parte devido à anatomia óssea e ligamentar. Conforme anteriormente mencionado, o maléolo fibular estende-se mais inferiormente do que o maléolo tibial. Isso, em combinação com a força do espesso ligamento deltóide, evita a eversão excessiva. Lesões por eversão mais frequentemente envolvem uma fractura por avulsão da tíbia antes que ocorra a ruptura de ligamentos deltóide. O ligamento deltóide também pode ser contundido nas entorses por inversão em virtude da colisão entre o maléolo fibular e o calcâneo. Apesar do facto de as entorses em eversão serem menos comuns, a gravidade dessas entorses pode fazer com que demorem mais para recuperar do que as entorses por inversão.

Entorses da sindesmose
As lesões isoladas sobre a articulação tibiofemural distal são denominadas entorses da sindesmose. Os ligamentos tibiofibulares, anterior e posterior, encontram-se entre a tíbia distal e a fíbula e estendem-se até a perna (região distal) como ligamento interósseo ou sindesmose. As entorses ligamentares são mais comuns do que havíamos imaginado no passado. Esses ligamentos rompem-se devido à rotação externa excessiva ou a dorsiflexão forçada e são frequentemente lesados em associação a alguma entorse severa dos complexos ligamentares medial e lateral. A ruptura inicial dos ligamentos ocorre distalmente, no ligamento tibiofibular, acima da pinça maleolar. À medida que a força da ruptura aumenta, o ligamento interósseo é rompido mais proximamente. As entorses de sidesmose são extremamente difíceis de serem tratadas e, quase sempre, demoram meses para recuperar. Os tratamentos para esse problema são essencialmente os mesmos utilizados para as entorses mediais ou laterais, sendo que a única diferença é o período mais longo de imobilização. As actividades funcionais devem ser iniciadas mais tarde do que nos casos de entorses em inversão ou eversão. Alem disso, o tempo para o retorno também é maior.

Gravidade da entorse
No caso da entorse grau I, há algum estiramento ou talvez ruptura das fibras ligamentares, com pouca ou nenhuma instabilidade articular. Dor leve, pequeno edema e rigidez articular podem ser detectados. No caso da entorse grau II, há alguma ruptura e separação das fibras ligamentares e instabilidade moderada da articulação está presente. Dor leve, pequeno edema e rigidez articular, de moderados a severos, devem ser esperados. As entorses de grau III envolvem a ruptura total do ligamento e manifestam-se primariamente pela instabilidade da articulação. Uma dor severa pode estar presente inicialmente, seguida por desaparecimento da mesma, em virtude da ruptura total das fibras nervosas. O edema pode ser grande e, portanto, a articulação tende a tornar-se muito rígida, algumas horas após a lesão. A entorse grau III, com instabilidade acentuada, geralmente requer alguma forma de imobilização por várias semanas. Frequentemente, a força que produz a lesão ao ligamento é tão grande que também pode ser lesado. Em casos em que ocorrem lesões ligamentares múltiplas, o reparo cirúrgico ou a reconstrução podem ser necessários para corrigir a instabilidade.

Compressão
Imediatamente após a lesão e a avaliação, um enfaixamento compressivo deve ser feito no tornozelo lesado. Uma bandagem elástica deve ser aplicada de forma firme e homogénea, de distal para proximal. Recomenda-se também que a banda elástica esteja húmida, a fim de facilitar a passagem do frio. Para adicionar mais compressão, pode-se inserir um coxim de feltro em forma de ferradura por baixo do envoltório e sobre a área de edema máximo.

Gelo
O gelo deve ser inicialmente utilizado com compressão, pois o uso do gelo isolado não é tão eficaz quanto o gelo associado à compressão. O uso inicial do gelo baseia-se na constrição do fluxo sanguíneo superficial, para evitar a hemorragia, e na redução da resposta hipoxica à lesão por meio da diminuição do metabolismo celular. Os benefícios a longo prazo são recorrentes na redução da dor e do espasmo muscular protector. O gelo não deve ser utilizado por mais de trinta minutos, especialmente sobre os nervos superficiais e o ulnar; o uso prolongado do gelo nessas áreas pode produzir paralisia transitória desses nervos.

Repouso.
É importante permitir que o processo inflamatório realize a sua tarefa, durante as primeiras 24 a 48 horas, antes de incorporar técnicas agressivas de exercícios. Contudo, repouso não significa que o atleta lesado não possa fazer nada. Os exercícios contra laterais podem ser realizados para obter efeitos de transferência cruzada sobre os músculos do lado envolvido. Os exercícios isométricos podem ser realizados logo no início, em dorsiflexão, flexão plantar, inversão e eversão. Esses tipos de exercício podem ser realizados para minimizar a atrofia sem risco de outras lesões ligamentares.

A flexão plantar e a dorsiflexão activas podem ser iniciadas cedo, pois também não oferecem riscos ao ligamento em recuperação, desde que sejam executadas em uma amplitude indolor. Os exercícios activos de flexão plantar e dorsiflexão podem ser realizados enquanto o atleta estiver com gelo e em elevação. A inversão e a eversão devem ser evitadas, pois podem iniciar alguma hemorragia e traumatizar ainda mais os ligamentos.

Dr. Daniel D´Attilio

14 de nov. de 2010

Tiago Leifert faz fisioterapia com Ganso no CEPRAF


Esse vídeo do Tiago Leifert fazendo Fisioterapia com o Paulo Henrique "Ganso" no CEPRAF (Centro de Fisioterapia do Santos), mostra a importância desses profissionais na vida de um atleta!

É tão bom que quis compartilhar com vocês.

Dr. Daniel D´Attilio

12 de nov. de 2010

Massoterapia aplicada ao Futebol



A massoterapia é o emprego de várias técnicas holísticas de origens oriental e ocidental. Através de toques (massagens) proporciona excelentes virtudes terapêuticas, relaxantes, anti-estressantes e desportivas. Produz maior contato com o próprio físico, valorizando a respiração e, em vários casos, fazendo diagnóstico e prevenção, antes mesmo de um mal se manifestar somaticamente, permitindo que desequilíbrio seja detectado e tratado ainda em seu nível energético.
O papel da massoterapia, no futebol e nos demais esportes é de grande importância. Antes das partidas, por exemplo, prepara toda a estrutura muscular dos atletas. Depois do jogo encerrado ajuda a circulação sanguínea a eliminar o ácido lático e outras toxinas, fazendo manobras de bamboleios e descongestionantes na musculatura.


Uma das funções do massoterapeuta, profissional que possui alto grau de percepção do sistema locomotor, é a observação dos movimentos dos atletas, a postura durante os jogos, anotando as couraças musculares que limitam a execução de sua performance, para um posterior tratamento massoterápico. Desta forma, a atividade física pode ser executada com mais destreza pelos jogadores, sem dor e com o rendimento desejado.


Dr. Daniel D´Attilio

11 de nov. de 2010

Fisioterapia Esportiva

A fisioterapia esportiva surgiu tratando de lesões causadas por diversas modalidades esportivas, mas com o passar dos anos o fisioterapeuta que trabalha nessa área, vem se destacando atuando na prevenção dessas lesões e mantendo se possível a integridade musculo-esquelética dos atletas.

Os aspectos analisados para realizar a prevenção são:


 - Saber quais são as lesões mais frequentes em determinada prática esportiva.
 - Conhecer e identificar o mecanismo de lesão(contato direto,uso excessivo,forças de tração).
 - O nível de competição de cada atleta ou grupo de atletas(amador,profissional,escolar,olímpico e até mesmo de finais de semana).
 - Faixa etária do grupo avaliado.
 - Analisar o ambiente em que são realizados os treinos.


O fisioterapeuta que trabalha com esportistas,não deve esquecer que o preparo físico do atleta não é tudo que deve ser avaliado, mas saber também que a ansiedade e distúrbios psicológicos também são fatores predisponentes a lesões. O índice de ansiedade do atleta e o tempo para retorno aos treinos ou jogos, deve ser considerado dentro de um programa de reabilitação esportiva. Sabe-se que a maioria das lesões durante a prática esportiva ocorrem como resposta a uma composição inadequada de forças, de modo que é essencial o fisioterapeuta conhecer biomecânica profundamente para tratar e prevenir as lesões.Podemos citar como medidas preventivas então os seguintes itens:


 - Preparo adequado físico e mental.
 - Uso de sapatos adequados.
 - Conhecimento acerca dos fatores climáticos( tipos de lesão no frio e calor).
 - Proteção das áreas mais suscetíveis.
 - Biotipo coerente com o esporte praticado.
 - Repouso adequado.
 - Pratica de atividades compensatórias.

Quando a prevenção primária não foi possível, estabelece-se a necessidade de pensar no nível secundário,para evitar o surgimento de complicações que podem aumentar o tempo de afastamento do atleta. Os aspectos mais importantes nessa etapa da reabilitação aparecem de acordo com o tipo de lesão, mas podemos dizer que os mais comuns são:


 - Controle de dor(analgesia).
 - Minimizar o processo inflamatório.
 - Restaurar a amplitude de movimento.
 - Melhorar força muscular e resistência.
 - Treinos proprioceptivos ( padrões adequados de acordo com o esporte praticado).
 - Evitar compensações posturais, pois estas, poem favorecer a ocorrência de novas lesões quando o atleta retornar as atividades normais.
 - Evitar o surgimento de lesões recidivantes.
Essas são algumas das funções do fisioterapeuta que atua na área esportiva.

Dr. Daniel D´Attilio
Parte do Texto Retirado da Internet

 
As informações deste blog tem objetivo de informar e propagar o conhecimento. Não estão aqui em caráter de consulta, tampouco substituem a consulta médica ou fisioterapêutica. Os profissionais de saúde são os únicos indicados para avaliar e traçar a conduta necessária caso a caso. Se estiver com algum problema, procure um profissional de saúde.